Lebre de Março: fevereiro e março



Sabe quando você fica "mais tarde eu faço o post", "vou tirar o final de semana para atualizar o blog", "quero postar sobre TAL COISA" e nunca faz nada? Esse sou eu. Sempre.

Resolvi fazer pelo menos um What I'm Reading, pra começar, porque é mais pontual e mais fácil, não preciso pensar tanto e acho que consigo comentar numa boa as minhas leituras, mais ou menos, por cima. A Lebre de Março, o Chapeleiro, o dormouse e a cantora Lorde estão aqui mais uma vez comigo para apresentar minhas leituras a quem quiser.

Fevereiro e março (e abril. Ah, abril!) foram meses chatos de desânimo e pouca leitura. Abril, principalmente, está sendo muito assim. Saiu pouca coisa.

(Mas pelo menos saiu.)

FEVEREIRO
Total de livros lidos: quatro.

Fonte: Skoob

Charlie e o grande elevador de vidro, Roald Dahl: A continuação d'A fantástica fábrica de chocolate. Bem mais chatinho que o primeiro, bem mais datado que o primeiro. Eu sei que não deveria, mas é praticamente impossível não ficar comparando um com o outro durante toda a obra. Nesse, o Charlie e o Willy Wonka vão até pro espaço, mas as melhores cenas continuam a acontecer dentro da fábrica, mesmo. Poderia passar, pelo menos, sem o presidente dos Estados Unidos. O "tom" de continuação se perde na tradução do título do primeiro livro.

Harry Potter and the Philosopher's Stone, J. K. Rowling: Sim, eu estou relendo Harry Potter e você pode escolher me julgar ou não. Apenas uma das duas respostas garante que continuemos amigos. Pretendo ler pelo menos um por mês.

Fangirl, Rainbow Rowell: Vamos aproveitar aqui, já que o próximo livro também é dela, pra comentar o quão incrível é o nome dessa autora. Ela se chama arco-íris! E escreve livros YA muito gostosos de ler, diga-se de passagem. Fangirl me pegou de jeito, principalmente, porque, ao contrário de vários outros YA que encontramos por aí, acontece com universitários, e não com colegiais. Nisso, a história acaba sendo bem mais real pra mim, já que eu mesmo sou um universitário, e fica mais fácil me identificar com as coisas.

Eleanor & Park, Rainbow Rowell: Eu gostei tanto de Fangirl que quis ler outro livro da Rainbow Rowell logo em seguida (e não me arrependi!). Vale dizer que Eleanor & Park foi lançado esse ano no Brasil e, pra quem interessar, vale bastante a pena (ainda não tive tempo de dar uma olhada na tradução, mas a edição tá muito linda!). Nesse eu me identifiquei porque, entre outras coisas, a protagonista, Eleanor, é gorda. É muito bom ver a narração dizendo que coisas que já passaram pela sua cabeça estão passando também pela cabeça da personagem do livro que você está lendo.

MARÇO
Total de livros lidos: sete.

Fonte: Skoob

Açúcar amargo, Luiz Puntel: Em março, eu tinha decidido ler toda a Série Vaga-lume (quem lembra?). Eu ainda quero, mas não li depois nenhum desse, mais ou menos porque eu não gostei tanto assim do livro. Primeiro que tem o fato no qual eu deveria ter pensado antes, mas não pensei, de que o livro é bastante infanto-juvenil (mais pro infanto, no caso), o que acabou atrapalhando bastante coisa, já que o tema tratado no livro (a vida dos boias-frias) é bastante sério. Segundo que, sei lá, não gostei muito de nenhum personagem, a trama não anda muito pra frente, mesmo. Vou ler os outros esperando que sejam melhores, que façam as minhas lembranças da pré-adolescência valerem a pena.

Artemis Fowl: O paradoxo do tempo, Eoin Colfer: Eu voltei a ler Artemis Fowl! Parei há vários anos e agora voltei e, nossa, como eu tinha sentido falta! Lembro de estar meio enjoado de tudo em A colônia perdida, e não sei se o Eoin Colfer voltou a fazer coisa boa ou se foi a abstinência, mas eu amei tanto, mas tanto O paradoxo do tempo que nossa. Parte de mim tá até querendo dar um tempo até O complexo de Atlântida pra ver se eu gosto tanto assim de novo. A única coisa que eu não gostei é meio que spoiler, então vou ficar quieto.

Os olhos do dragão, Stephen King: Meu primeiro do Estevão Rei e letra E do Alphabethlon (o esquecido Alphabethlon). Eu não sei se consigo dizer se gosto ou não do Stephen King por esse livro porque ele me parece ser tão diferente de todo o resto que ele escreve que não acho justo, mas eu gostei de Os olhos do dragão (pelo menos da metade pra frente, o começo foi bem lento e chatinho, IMO). Recomendaria pra quem gosta de romances de capa e espada, daqueles que seguem manuais de como fazer esse tipo de literatura. Fiquei triste porque não aparecem dragões de verdade (I'm counting on you here, Dany).

Interview With the Vampire, Anne Rice: Eu reli. Eu reli e vou reler tudo até Prince Lestat. Passei na frente de um monte de coisa e fiquei feliz com isso.

Rain of the Ghosts, Greg Weisman: Esse livro é de um dos produtores de Young Justice e admito sem vergonha que esse é o único motivo pra eu ter lido. Não me arrependi e recomendo pra quem anda procurando séries infanto-juvenis simples e gostosas de ler. O segundo só sai no meio do ano e eu quero ver o que sai dali. Ah! Fiquei feliz também porque os personagens não são americanos brancos e isso é sempre um ponto a mais.

Mãos de cavalo, Daniel Galera: Sigh. O meu menos preferido do Galera, digamos assim. Não me levem a mal, não é nem de longe ruim, mas... faltou alguma coisa? Acho? Não é como os outros, pelo menos. Não é genial como Cordilheira e a coletânea Olhos guardados e não é incrível como Barba ensopada de sangue. Também não está no meu coração como Até o dia em que o cão morreu. É só... bom. Isso não é ruim, obviamente, mas... é.

Harry Potter and the Chamber of Secrets, J. K. Rowling: Isso me lembra que já estamos no meio de abril e não comecei Azkaban ainda.

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Parece que eu li bem mais do que tinha pensado em março. Well done, young padawan. Well done. No momento, lendo nove livros ao mesmo tempo.

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