Resenha: [A]nansi Boys - Neil Gaiman

Edição: 2005 | Editora: William Morrow and Company

Finalmente começando as resenhas do Alphabethlon. No penúltimo dia do ano. EU SEI, gente, me deixem. E eu li esse livro em setembro, então me deem um desconto e vamos lá.

Considerado por alguns (mas não por mim, porque a história realmente não tem nada a ver) como uma continuação de American Gods, Anansi Boys conta a história de Charlie Nancy e seu irmão, o Aranha (que, pelo que fiquei sabendo, continuou como Spider na tradução brasileira; tsc, tsc). Resumo da ópera: Charlie é uma pessoa normal que, depois que o pai aparentemente morre, acaba se vendo envolvida em uma coisa maior do que poderia imaginar. Ao descobrir que tem um irmão, entra em contato com ele, e as coisas parecem sair cada vez mais dos eixos.

Desde American Gods eu já gosto muito disso que o Neil Gaiman fez: misturar deuses antigos na situação atual. No caso de AB, o deus é Anansi, um deus-aranha africano, que, apesar de não aparecer tanto quanto eu gostaria na história, tem uma presença forte durante o livro todo, que rouba a cena sempre que possível. Você acaba querendo bater em um dos protagonistas (o Charlie) e na noiva dele (a Rosie) para que eles saiam de cena e o Anansi apareça mais.

Agora eu queria parar para comentar sobre a escrita do Gaiman. Já falei um pouco disso no TOP 5, mas quero tentar detalhar mais um pouco. Antes de Anansi Boys, a única experiência que eu tinha tido com o Neil romancista foi Deuses americanos (já mencionado ali em cima), em uma tradução que, pelo menos na minha opinião, deixou "escapar" bastante coisa. Pra ler Anansi Boys, eu esperei chegar o meu Kobo, e então pude ler em inglês sem mais preocupações. Eu me apaixonei tanto pelo estilo dele que não é fácil explicar. Ele fala das coisas mais triviais com uma leveza toda própria que não acho comum ver por aí. Acabei de ler e já anotei no cantinho da agenda imaginária: ler mais Neil Gaiman, pfvr (falo assim, mas depois de AB só li Fortunately, the Milk). Já elegi Coraline para primeiro livro de 2014.

Acho que meu único problema com o livro foi: o Charlie é muito chato. Mas aí acho que é de propósito? Talvez? Quem sabe.

Peço desculpas pela baixa resolução da capa, mas não achei imagem melhor.


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